Notícias

Giannazi foi lançado por unanimidade pela bancada do PSOL como candidato à presidência da Alesp

Compartilhe

Eleições na Alesp

O deputado Carlos Giannazi foi lançado por unanimidade pela bancada do PSOL como candidato à presidência da Alesp, na eleição que ocorrerá no dia 15 de março.

Giannazi foi o deputado mais votado do parlamento paulista nas duas últimas eleições (2018 e 2022). Foi reeleito para o quinto mandato com mais de 276 mil votos, sendo um do mais antigos e experientes da Casa. Além disso, tem se destacado como um dos mais combativos e críticos aos governos tucanos e, agora, ao governo bolsonarista de Tarcísio de Freitas.

Giannazi terá a missão de enfrentar o consórcio construído pela maioria dos partidos em torno do candidato do PL, partido de Bolsonaro controlado por Waldemar Costa Neto, que escolheu o deputado André do Prado para a presidência, numa aliança com PSDB, PT, PRB, MDB, PCdoB, União Brasil etc.

É de sua autoria a frase “puxadinho do Palácio dos Bandeirante”, referindo-se a Alesp como um departamento que apenas homologa as decisões dos governos do PSDB. Ou seja, sempre denunciou que o legislativo paulista é controlado pelo executivo e nunca teve autonomia e nem independência para votar projetos, fiscalizar os vários casos de corrupção do governo (Metro, Rodoanel, FDE, DERSA etc.) e representar de fato os interesses e as necessidade da população do estado de SP.

Giannazi defenderá a autonomia e a independência do poder legislativo, a extinção dos cargos (secretos) da mesa diretora, o fim da farra dos pedágios com valores abusivos e uma pauta de projetos para revogar as perversas medidas aprovadas na gestões tucanas de Serra, Alckmin, Doria e Rodrigo Garcia como: a reforma da previdência, as privatizações dos parques, florestas e cavernas e também do Complexo Esportivo do Ibirapuera e do zoológico, a reforma administrativa que retirou as faltas abonadas dos servidores e o reajuste do adicional de insalubridade, a farsa da nova carreira do magistério (Lei 1374/22), a revisão do PEI (Programa de Ensino Integral), entre outras.

O deputado defende o fim da farra das emendas parlamentares e das emendas secretas que servem para cooptar deputados para a base de apoio ao governo e tiram o foco do planejamento das políticas públicas do estado.

Também pautará a recriação da Sucen e dos Institutos Florestal, Geológico e Botânico, extintos criminosamente por Doria em 2020. Os primeiros passos para criação de um sistema ambiental paulista que faça face aos desafios da mudança climática e do acirramento dos eventos climáticos extremos como os ocorridos no litoral paulista em 2023.

Giannazi irá rejeitar qualquer projeto negacionista e fundamentalista que estimule a política de ódio e de ataques à democracia. Como a proibição da exigência de certificados de vacinação, o escola sem partido e as manifestações que levaram as ações golpistas do dia 8 de janeiro.

Para Giannazi será imprescindível combater, dentro da Alesp, a violência e o assédio contra as mulheres, o fascismo estrutural, a homofobia /transfobia e qualquer forma de preconceito e discriminação.

Contestará e tomará medidas contra a política obscura e sem transparência de isenções fiscais para grandes grupos econômicos como frigoríficos, mineradoras, empresa áreas, etc., que no ano de 2023, receberão aproximadamente R$ 80 bilhões de isenções ou reduções do ICMS. Ao mesmo tempo pressionará o governo a cobrar a dívida ativa do estado com os grandes empresários que já passa de R$ 150 Bilhões. Isenções e omissões que servem apenas para o enriquecimento de poucos em detrimento das necessidades de muitos.

No plano administrativo e interno, criará um Conselho de Gestão Democrática formado por servidores e entidades da ALESP para que tenham vez e voz nas principais decisões do funcionamento da Casa. Abrirá, gratuitamente, nos finais de semana e feriados, o enorme estacionamento do Parlamento Paulista para os usuários do Parque do Ibirapuera. Também pressionará a prefeitura para que retire a Zona Azul em torno da Alesp, responsável por dificultar, desestimular e impedir que a população acesse as audiências, votações, reuniões e atividades em geral que ocorrem no seu interior.

Deixe seu comentário sobre o assunto

Veja outras notícias do mandato